Era uma vez uma rapariga dividida entre dois desportos. Com apenas 17 anos, a Jackie estava a construir uma carreira como futebolista e judoca, alguém que pratica judo, uma forma de artes marciais japonesa.

A Jackie integrou a sua primeira equipa de futebol profissional quando era adolescente e continuou a competir em torneios nacionais de judo quando podia. No entanto, depois de um torneio, a Jackie teve de dizer aos seus treinadores de futebol que tinha partido a anca durante a competição e que não poderia jogar. Foi nesse momento que soube que estava na hora de tomar uma decisão.

Pesou as suas opções. O futebol era emocionante: as luzes, a velocidade, a união de uma equipa! No entanto, também se sentia atraída pela disciplina cuidadosa do judo. Nos combates de judo, era apenas ela e a sua oponente, sem distrações.

"No fundo, acho que sempre soube que escolheria o futebol."

A Jackie não tinha a certeza de que estava pronta para decidir qual das suas duas paixões escolheria para o resto da sua carreira. No futebol, a Jackie sabia que poderia jogar em torneios importantes como o Campeonato Europeu Feminino e o Campeonato do Mundo. No judo, estava no caminho certo para as olimpíadas.

Pensou muito sobre o assunto, tentando imaginar o seu futuro em ambos os desportos. Reviveu a adrenalina de rematar uma bola para o fundo da baliza e a glória de agarrar e atirar uma adversária ao tapete. Tomou a sua decisão.

Agora, ao correr para o campo, a Jackie não olha para trás. Quando ela e as suas colegas de equipa estão em sintonia, trabalham em conjunto numa harmonia perfeita, passando, marcando e rindo em uníssono após um sucesso. Já chegou a (e venceu!) um Campeonato Europeu Feminino e está preparada para se juntar ao seu país para mais um.